Um mês dedicado à reflexão, celebração e transformação
Esse é um momento que nos convida a refletir, celebrar e agir — é tempo de reconhecer o valor, a história e as contribuições da comunidade negra na formação da identidade e da cultura brasileiras.

O ponto central: 20 de novembro
O ápice das comemorações ocorre em 20 de novembro, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra — feriado nacional desde a promulgação da Lei nº 14.759/2023. A data homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo de coragem e resistência, e nos lembra da luta histórica contra a escravidão e pela liberdade.

O que essa data representa
Mais do que um marco no calendário, o Mês da Consciência Negra é um convite à transformação social. Ele simboliza:
✦ Reflexão e combate ao racismo: momento essencial para discutir igualdade racial, respeito e justiça social.
✦ Valorização da cultura afro-brasileira: celebra a presença da cultura negra na música, na culinária, nas religiões, nas artes e em tantas outras expressões do cotidiano.
✦ Reparação histórica: reconhecer protagonismo, abrir espaços reais e promover políticas que revertam desigualdades persistentes.

A realidade dos números
Avançamos em visibilidade e em reconhecimentos simbólicos, mas a desigualdade racial segue concreta nos números: em 2024, dados do IBGE e Dieese revelaram que o rendimento/hora da população ocupada branca foi, em média, 67,7% maior do que o de pretos e pardos — um indicador claro e, inclusive, mais acentuado das desigualdades no mercado de trabalho em comparação com anos anteriores.
Outras medições também mostram distâncias expressivas entre rendas médias por grupo racial, com trabalhadores negros recebendo cerca de 40% a menos do que os brancos no geral. Essa disparidade se mantém mesmo entre profissionais com ensino superior completo. Tais números comprovam que a celebração precisa andar junto com ações que gerem impacto real e políticas públicas urgentes para combater o racismo estrutural.

Do discurso à ação — o que precisa mudar
Claro que esse é um assunto com raízes profundas e não basta só reconhecer: é preciso transformar. Isso exige medidas concretas — desde políticas públicas e investimentos, até práticas empresariais que promovam inclusão de verdade (contratação, promoção, compras de fornecedores negros e parcerias). Também significa dar voz privilegiada às lideranças negras nas narrativas e decisões que as afetam.

Como participar (ações práticas)
Para reduzir essa desigualdade, são necessários objetivos concretos, mas existem formas simples e eficazes de engajamento que qualquer pessoa ou empresa pode adotar.
✦ Apoiar e comprar de empreendedores negros; destacar produtos e serviços em vitrines e redes.
✦ Promover conteúdos com representantes e coletivos negros.
✦ Compartilhar materiais educativos sobre racismo estrutural.
✦ Destinar parte de campanhas de marketing para visibilidade e desenvolvimento de negócios negros.
✦ Na Loja Digital - DIG! acreditamos que diversidade e respeito são pilares fundamentais.

Refletir, aprender e agir — todo dia
Una-se a essa causa: reflita, aprenda e transforme esse compromisso em prática cotidiana. A Consciência Negra não termina em novembro — que seja um motor para mudança contínua e real.
Quer indicar um(a) empreendedor(a) negro(a) para aparecer na nossa vitrine? Mande DM ou responda aqui — vamos adorar conhecer e divulgar. ✨

Sua voz é essencial!
Se você deseja participar desta discussão, sugerir temas, críticas ou compartilhar sua visão, deixe seu comentário abaixo. Estamos prontos para ouvir e construir este espaço de expressão junto com você.
Um grande abraço e que este Dia da Consciência Negra sirva como um marco de aprendizado contínuo! ✊🏿✨

